Por Paulo Zildene
Ao longo dos últimos 12 anos, a Câmara Municipal de Cachoeira do Piriá desempenhou um papel fundamental para o crescimento patrimonial do Instituto de Previdência do Município de Cachoeira do Piriá (IPMCP). O saldo positivo em caixa do Instituto passou por uma evolução notável, refletindo a boa gestão e o comprometimento das lideranças municipais.
Tudo começou em 2013, quando a então prefeita Bete Bessa indicou Luís Dieggo Costa da Fonseca para assumir a presidência do Instituto. Na época, o IPMCP contava com aproximadamente R$ 800 mil em caixa e enfrentava vários desafios administrativos, como parcelamento de dívidas e a necessidade de um estudo atuarial atualizado. A formação de uma equipe técnica altamente qualificada foi essencial para reverter esse cenário e iniciar um crescimento sustentável.
A situação mudou significativamente após as medidas adotadas pela gestão. Em 2020, o Instituto já acumulava R$ 9 milhões em caixa, resultado do saneamento das pendências e da entrada regular de recursos. Nesse período, a Câmara Municipal teve uma atuação decisiva por meio dos vereadores Ezequiel Gomes e Bete Bessa. Em reunião com o então prefeito Leonardo Vale, foi proposta uma alteração na Lei Orgânica do município para garantir maior segurança na gestão do Instituto.
O plenário aprovou a modificação na Lei Municipal nº 043/2017, que passou para a Lei nº 043/2020. O novo texto do artigo 102 determinou que “a indicação deverá ser realizada pelo chefe do poder executivo, o indicado ser sabatinado pela Câmara Municipal, ser funcionário efetivo do município e certificado no mercado de capitais para um mandato de quatro anos”.
Com essa mudança, o Instituto passou a operar com autonomia e independência total, fortalecendo sua estrutura administrativa. Atualmente, com uma equipe de assessoria técnica altamente qualificada, o IPMCP acumula um saldo de R$ 23 milhões em caixa, consolidando-se como um dos mais bem estruturados do estado do Pará.
